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Brasil é 2º país no mundo em maturidade digital, mas 31% das empresas ainda não protegem dados

Ranking DT Index II posiciona o Brasil em 2º em maturidade digital. Em contrapartida, 31% dos gestores brasileiros desacreditam nas suas políticas de segurança.
Veja quais são as barreiras enfrentadas e onde serão aplicados recursos nos próximos anos.

O Brasil ficou em 2º no ranking global, com 6% das empresas consideradas líderes digitais, no Índice de Transformação Digital (DT Index II) com esse resultado, o país ficou à frente de países como México (4º) e Colômbia (5º).

Encomendado pela Dell Technologies em parceria com a Intel, a pesquisa apontou que os mercados emergentes estão mais confiantes em sua capacidade de “ultrapassar em vez de serem ultrapassados” (53%) em comparação com somente 40% em nações desenvolvidas com as mais altas pontuações.


Curva de transformação digital – Digital Transformation Index II

6% das empresas brasileiras são consideradas líderes digitais, ou seja, já têm a digitalização enraizada no negócio; 33% estão avaliando as soluções, fazendo experimentações e destinando algum recurso; 37% empresas em processo de adotar a transformação digital, mas já segregando parte dos investimentos; 2% ainda se movem lentamente, avaliando o que podem adotar, mas sem ter programa de investimentos e 2% nem sequer tem um plano digital em vigor.

Realizada pela Vanson Bourne, a Índice incluiu 4.600 líderes de negócios de empresas de médio e grande porte de 42 países, o estudo apontou a Índia, Brasil e Tailândia no topo do ranking global em maturidade digital e Japão, Dinamarca e França com menores pontuações mais baixas.

O vice-presidente sênior e gerente-geral da Dell EMC Brasil, Luis Gonçalves, explicou que os mercados emergentes avançando mais rapidamente.

“Por que a transformação digital está virando prioritária? Porque ela está mudando a forma como vivemos, trabalhamos e conduzimos os negócios. As oportunidades são ilimitadas, mas empresas precisam se mover”, disse, lembrando que 26% dos entrevistados afirmaram temer que suas organizações se tornem obsoletas em cinco anos, sendo ultrapassadas pela concorrência.

31% das empresas brasileiras não protegem os dados de clientes e funcionários

No Brasil, um em entre três líderes de negócios não acreditam que a organização proteja os dados dos seus funcionários ou de seus clientes, ou seja, 31% de gestores desacreditam nas suas políticas de segurança.

O estudo observa ainda que 32% não esperam que sua própria organização cumpra com regulamentos como, por exemplo, o Regulamento Geral de Proteção de Dados da EU -. No Brasil esse índice é de 33%.

Isso significa que somente 20% dos líderes de negócios brasileiros concordam que a organização será confiável nos próximos cinco anos.  


Gráfico Dell Technologies – Digital Transformation Index II

CRISE: 91% acreditam haver barreiras para transformação e falta confiança

Os resultados também sugerem que os líderes empresariais estão à beira de uma crise de confiança, com 91% se sentem atravancados em barreiras persistentes.

Principais barreiras encontradas na transformação digital :

  • Falta de orçamento e recursos
  • Privacidade e segurança de dados
  • Regulação e alterações legislativa
  • Sobrecarga de informação
  • Falta dos conjuntos de habilidades e conhecimentos internos adequados
  • Governança e estrutura digitais fracas
  • Falta de uma estratégia e visão digital coerente
  • Falta de suporte sênior e patrocínio
  • Falta de tecnologias certas para trabalhar na velocidade dos negócios
  • Cultura digital imatura

O estudo aponta que ainda há um caminho longo a percorrer rumo à essa maturidade: 78% dos líderes de negócios admitem que a transformação digital deve ser mais difundida em suas organizações. No Brasil, o número é ainda maior: 82%.

Mais da metade das empresas (51%) acredita que terá dificuldades para atender às demandas dinâmicas dos clientes dentro de cinco anos, no Brasil o índice é de 25%, e quase uma em cada três (30%) ainda tem receio de que sua organização possa ficar para trás, sendo 26% no mercado nacional.

INSIGTHS: Plano de inovação e investimentos previstos no Brasil

Quanto a  inovações ou soluções a América/Brasil pretende investir nos próximos três anos para viabilizar negócios digitais:      

  •  Cibersegurança: 58% –  (1% a mais que a média global) –  Brasil (61%)
  • Tecnologia IoT / Internet das Coisas : 51% –  (5% a mais que a média global) – Brasil (57%)
  • Ambiente multi-nuvem: 50% – (6% a mais que a média global) – Brasil (62%)
  • Inteligência Artificial: 39% – (1% menos que a média global) – Brasil (55%)
  • Abordagem centrada em computação: 36% (1% a mais que a média global) – Brasil (48%)

O DT Index II perguntou aos líderes brasileiros sobre quais recursos investiriam nos próximos cinco anos na organização em que atuam, veja o resultado.

  • 77% Usaram tecnologia emergente para melhorar a cadeia de suprimentos, eficiência, transparência
  • 92% Investiram em tecnologia emergente para prever a demanda do cliente e gerenciar recursos
  • 70% Pretendem transacionar mais via blockchain
  • 66% Pretendem transacionar através de criptomoedas
  •  
Gráfico Dell Technologies – Digital Transformation Index II

A transformação de negócios é um pré-requisito para todas as organizações

Muitas empresas estão ficando para trás na curva de transformação digital, no geral, o progresso tem sido lento. Mais uma vez, apenas 5% são líderes digitais.

Para Luis Gonçalves, vice-presidente Sênior e Gerente Geral da Dell EMC Brasil é importante ver que os líderes brasileiros estão na vanguarda da transformação digital no mundo.

“O caminho à maturidade é longo e repleto de desafios, mas é necessário percorrê-lo” “Em contrapartida, preocupa ver que 24% das organizações brasileiras 39% e das organizações globais investem pouco ou não investem em modernização digital. A hora de agir é agora.”

Para o executivo da Dell, a transformação digital é questão de sobrevivência.

“Tem de colocar na agenda a transformação digital e ter a consciência digital, porque esta transição ocorrerá”, ressaltou.

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Veja o Ranking com as 25 marcas mais valiosas de 2018

Veja as 15 melhores marcas Globais da última década

Dicas Cloud: Como diminuir os ruídos na era 4.0 

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Ranking com as 25 marcas mais valiosas de 2018

Ranking com mostra 25 marcas mais valiosas do Brasil em 2018 e avalia os principais ações desenvolvidas para o crescimento e força da marca no país

O ranking com as 25 maiores e mais valiosas marcas brasileiras de 2018, realizado e divulgado pela Interbrand em parceria com a Provokers Brasil, foi divulgado nessa semana e a pesquisa quantitativa viabiliza uma série de análises sobre os fatores que alavancam a Força de Marca e, com isso, traz também ótimos insights comerciais e de marketing.

Nos dados metodológicos a Inerbrand informou que foram entrevistadas 1010 pessoas, considerando homens e mulheres de todo Brasil acima de 15 anos de idade, das classes A, B e C. Ao todo, foram avaliadas 124 marcas em 16 categorias diferentes.

No estudo foram explorados os níveis: conhecimento, consideração, preferência, uso, recomendação e rejeição, além dos atributos que permeiam a imagem dos consumidores em relação as marcas.  

Veja o crescimento das 25 maiores e mais valiosas marcas brasileiras em 2018:

O portfólio total das 25 marcas está a cerca de R$120 bilhões, seu crescimento em relação a 2017 foi de 2,7%, contra os 6,4% do ano anterior. O cenário geral mostra, que, portanto, estabilidade. Contudo, pertencer ao grupo das marcas brasileiras mais valiosas tornou-se mais difícil, com a vigésima quinta marca valendo 7% a mais que no ano anterior, com 441 milhões de reais.

Os setores, das marcas avaliadas, que mais cresceram em 2018 foram

Gráfico comparativo de crescimento de setores Interbrand

O top 5 continua sendo dominado pelas marcas do setor financeiro e pelas cervejas e concentra 75,8% do valor total da tabela.

Serviços financeiros: destaque para o Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Cielo, BTG Pactual e Porto Seguro.

Gráfico comparativo de empresas do setor financeiro mais valiosas de 2018 segundo Interbrand


Bebidas alcoólicas:  destaque para Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia.

Bebidas alcoólicas:  destaque para Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia.

Autenticidade e transparência cria vínculo emocional e gera valor

Nos últimos anos a marcas passaram pelo desafio de reforçar sua reputação e provarem suas verdades, por isso, as instituições que se empenharam e apostaram em alavancar atributo de relevância ganharam destaque e crescimento em todo cenário.

Isto porque, nos últimos anos os consumidores buscaram racionalizar o custo benefício e estão mais seletivos e exigentes, por isso, criar um vínculo emocional com o consumidor foi a chave para sucesso dessas marcas.  

Para gerar mais valor e aumentar o nível de recomendação as marcas:
  • Focaram no cliente, entendendo suas necessidades, dores e momento cultural ou econômico;
  • Analisaram profundamente a maneira como seus clientes se comportam;
  • Ofertas adaptadas, produtos e serviços adaptados e que solucionavam verdadeiramente a vida dos consumidores;
  • Tiveram dinamismo e adaptaram-se aos múltiplos canais.

Os maiores crescimentos percentuais e principais ações das marcas brasileiras mais valiosas em 2018

Tabela comparativa da Interbrand

A Magazine Luiza, com 50 %, teve seu maior crescimento no ranking desde 2013 e a marca vem transformando a experiência de varejo no país. Investindo em múltiplas plataformas e um foco obsessivo no cliente, inovação e tecnologia, elevou os padrões de qualidade da categoria como um todo e gerou valor para o cliente.

A CVC, com 21%, superou o desafio de gerar valor em um cenário aonde o consumidor têm cada vez mais restrições e quando suas escolhas são cada vez mais seletivas, principalmente, em épocas de crise. A marca fez ofertas abrangentes de turismo e viagem focando também nas necessidades dos clientes de forma prática.

Porto Seguro com 12%, que há muitos anos revolucionou o segmento de seguros no país, continua se destacando dentro e fora da categoria e provando a trajetória bem sucedida da marca.

Estreante na tabela nesse ano, foi o Assaí, revelou que oferecer bons preços não significa comprometer a relação com o cliente. Com investimentos em uma experiência de loja completa, a marca responde aos desejos de um consumidor que busca ao mesmo tempo economia e atendimento.

Setor tecnológico no Brasil avança, mas faltam marcas nacionais

Mundialmente o setor que mais cresceu nos últimos dez anos foi o da tecnologia, as marcas Apple, Google, Microsoft, Samsung, Facebook e Intel foram os melhores colocadas.

Aqui no Brasil, a única marca analisada do setor foi a TOTVS – empresa brasileira que cria e fornece plataformas inovadoras de software.
No geral a empresa apresentou baixa no crescimento no último ano.

2017 – 488 milhões / 2018 – 457 milhões

Observando que, toda analise de todos os setores excluiu as marcas estrangeiras que operam no Brasil, mas considerou as marcas criadas no Brasil mesmo sendo controladas por capital estrangeiro.       

Por isso, neste caso é válido ressaltar que, de acordo com o estudo “2018 – Mercado Brasileiro de Software: Panorama e Tendências” divulgadas em agosto do ano passado durante a 8ª Conferência Anual da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o Brasil seguiu na 9ª colocação no ranking mundial de softwares e serviços, com um mercado de US$ 18,6 bilhões (equivalente a cerca de 1,6% do total mundial, que girou em torno de US$ 1,14 bilhão em 2017). O país está muito próximo do tamanho dos mercados de nações como Holanda e Itália, que ocupam as 10ª e 11ª posições, respectivamente, e pouco atrás da Austrália, 8ª colocada na lista.

Veja a lista das 15 melhores marcas Globais da última década

Destaque

Quem é você na fila do Big Data?

Entenda na prática o que é Big Data, saiba como ocorrem as coletas de dados e o quais suas aplicações em nosso dia a dia. É muito LEGAL!

Já percebeu que quando busca algo no Google a função autocompletar logo aparece? Opa! Então você já sabe como funciona, na prática, uma das estratégias de coleta e analise de dados, isto porque, o Google utiliza os termos de busca para aprender o que as pessoas estão mais interessadas em saber.

No LinkedIn, além da função autocomplementar, temos a de “Quem viu seu perfil”, que o distingue das outras mídias sociais. Embora utilize o mesmo instrumento do Google, o foco é fazer com que as informações cheguem detalhadas ao usuário e, por isso, mostram as pesquisas de palavras-chave que os trouxeram até seu perfil, quais regiões moram, profissão e empresas as trabalham. Toda essa analise pode ser verificada estatisticamente também.

A ferramenta utilizada por essas e outras plataformas chama-se Big Data. O oráculo do século XXI, são os dados digitais disponíveis em centenas ou milhares de bancos de dados, divididos em fechados (proprietários) ou abertos (redes sociais); estão estruturados (dados armazenados em bancos de dados tradicionais) ou não estruturados (dados como áudio, imagens, vídeos, sensores).

Embora o termo e as aplicações do Big Data estejam em evidência devido, principalmente, ao dilúvio de dados e informações captadas nesses últimos anos, o conceito é antigo e já era empregado antes mesmo de existir os meios digitais e as tecnologias computacionais, como historiou Gil Press em A Very Short History of Big Data no site Winshuttle .

Em meados de 1967, por exemplo, um artigo, Automatic data compression, publicado na The ACM Digital Library, já descrevia com a ‘explosão de informação’ indicava a necessidade de requerer padrões de armazenamento de de informações para que estas fossem reduzidas ao mínimo”. Três décadas se passaram até a terminologia Big Data foi nomeado e cunhado pela NASA.

Mas, qual a captação de dados no Big Data?

Em 2017, cerca de 1 milhão de pessoas começaram a utilizar as mídias sociais. O relatório do We are Social revelou que um novo usuário surge a cada 11 segundos, somatizando mais de 3 bilhões de usuários ativos em 2018.

Cerca de dois terços da população mundial já esta conectada a um serviço móvel e, de acordo com o estudo da GSMA Intelligence, isso representa significativos 5 bilhões.

O infográfico Bluesyemre mostra interativo, a produção de dados por minuto em 2018.

Mensalmente são feitos 42.033,600 trilhões de logins no Facebook; 159.840 trilhões de pesquisas no Google; 1.641,600 quatrilhões de mensagens enviadas do WhatsApp e 8.078,400 quatrilhões e-mails são enviados .

A Netflix informou que os usuários assistem a 140 milhões de horas  por dia, isso representa pouco mais de um bilhão de horas por semana, caso você esteja se perguntando. Outro dado importantíssimo do caseda Netflix é que essas metas estratosféricas foram atingidas graças a aplicação do Thick Data ou thick description, pesquisa (tête-à-tête) antropológica dos consumidores.

A Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (CERN), que estuda a estrutura fundamental do universo, #42*, revolucionaram suas experimentações. O datacenter do CERN DC transmitiu a marca de 200 petabytes em junho de 2017. Observe as curiosidades que irão sambar na cara do 5 GB do seu iCloud: – 1 Petabyte é suficiente para armazenar 13,3 anos de vídeo HD; 1.5 Petabytes são necessários para armazenar 10 bilhões de fotos no Facebook e o Google processa cerca de 24 Petabytes de dados por dia.

O que é feito com os dados do Big Data?

Revolucionado o Marketing, o Big Data permite que as empresas compreendam os consumidores determinando comportamentos, necessidades, preferências e, portanto, antecipem novas tendências antes da concorrência, aspecto fundamental para sobrevivência do negócio.

Alguns Apps utilizam o wearable devices outecnologia vestível. Assim, as marcas esportivas monitoram os hábitos e comportamentos do seu público e criam produtos cada vez mais alinhados às expectativas de seu público-alvo, fidelizando a clientela e conquistando cada vez mais atletas. Essa tecnologia chegara a mais de US $ 150 bilhões por ano até 2027, segundo o relatório “Wearable Technology 2017-2027.

Os wearables despontam também no segmento da saúde no que tange a prevenção. O relatório Smart Wearable Healthcare informou que 1,3 milhão de vidas serão salvas em 2020por causa do uso dessa tecnologia. A IBM, em parceria com a Universidades Johns Hopkins e da Califórnia, faz a análise de Big Data para prevenção de doenças mortais, como a dengue e a malária.

Máquinas e dispositivos estão mais inteligentes e autônomos através dos dados simultâneos coletados pelo Big Data o Google já criou o carro que dirige sozinho. As informações são obtidas por câmeras, GPS e sensores, não há intervenção humana na condução. Seria o fim do tão estimado utensílio “puta que pariu”?

Os algoritmos do Big Data são utilizados na tomada de decisões porque permitem uma averiguação mais rigorosa das ações monetárias. Além disso, reduz fraudes, aumenta lucros e torna serviços mais econômicos. A American Express (#TheEpitomeofFinancialServices) desenvolveu um sofisticado modelo de preditivos para analisar históricos de transações nos cartões de crédito e é capaz de identificar 24% de seus clientes australianos que pretendem encerrar suas contas dentro dos próximos quatro meses.

It’s a match,bby! O Tinder também utiliza Big Data para melhorar a experiência do usuário e tornar a busca por um “par ideal” menos aleatória. O app também é terreno fértil para monetização e implementação de ações de marketing. Para saber o que fazia mais sucesso na época, 2015, a Gillette propôs aos usuários que deslizassem para a direita rapazes barbeados e para esquerda os barbudos. Resultado: os rapazes barbeados totalizam 74% dos “swiperight”. Pelo, amor, né?

Uma diferencinha sempre dá?

Como observamos, o diferencial do Big Data está em atrelar a oportunidade em cruzar dados por meio de diversas fontes e estimular insights rápidos e, teoricamente, precisos. Teórico, porque a população mundial já atingiu 7,6 bilhões de habitantes então, a conta analítica ainda não fecha, parece que faltam alguns bilhões de dados à serem coletados nesse relatório.

Neste sentido, o Thick Data poderá chegar aonde o Big Data ainda não alcança. Tome como amostra as eleição deste ano, cerca de 66 milhões de eleitores são da classe C e D e que não acessam Twitter (maior fonte de informação do Big data), Instagram e Tinder. No facebook as notícias econômicas e politicas ecoam mais entre pessoas de classe A e B, por isso, a analise desses 66 milhões deverá ser qualitativa usando o Thick.

Há problemas de analise no Big Data quando se trata dos perfis automatizados e ainda não foi possível compilar uma característica única que identifique se determinado perfil é real ou automatizado. Para dimensiona-los, na greve geral de abril de 2017 mais de 20% das interações ocorridas no Twitter entre os usuários a favor da greve foram provocadas por esses perfis e durante as eleições presidenciais de 2014 os robôs também chegaram a gerar mais de 10% do debate.

Expondo esses problemas chegamos ao X da questão: Em estudo sobre o Big Data feito pela The Economist Intelligence Unit  mostrou que: – 65% dos CEOs pesquisados acreditam que suas companhias estão aptas a interpretar apenas uma pequena parte das informações; – 35% dos executivos acreditam que principal obstáculo é falta de conhecimento de como aplicá-lo em cada setor; – 41% os diretores de TI endossam que os gestores de outros departamentos não entendem do assunto o suficiente para propor ou requerer projetos possíveis de serem implementados.

Por fim, o potencial do Big Data é decrescido se gerenciado apenas por vias tradicionais de processo e para poder extrair os insights épreciso entender um conjunto grande de dados complexos, ou seja, não está sendo fácil, diria Katia Cega.

Com carinho!

15 melhores marcas Globais da última década

Veja a evolução das 15 melhores marcas globais desde o ano 2000 e quais são os principais setores que expandiram e a importância dos stekeholders e da tecnologia nesse processo.

Nessa semana o Best Global Brands realizado pela Interbrand divulgou um vídeo comparativo e classificatório onde analisou o crescimento das 15 melhores marcas globais desde o ano 2000.

Pelo sexto ano consecutivo, Apple e Google se mantêm como as marcas mais valiosas do mundo e o estudo aponta Amazon e Microsoft na terceira e quarta posições, respectivamente. Os setores com mais representantes no ranking foram Luxo e Varejo.
Este ano, duas empresas entram na lista: o Spotify alcançou a posição 92 e Subaru a de lanterna do ranking, na centésima posição.

Acompanhe vídeo de crescimento das 15 melhores marcas globais


Ranking das 15 Melhores Marcas Globais (2000-2018)

As cinco marcas com maior crescimento incluem Amazon (56%); a entrante de 2017 Netflix (45%); Gucci (30%); o Salesforce.com (23%), que também entrou no ranking em 2017; e Louis Vuitton (23%). Com uma queda de 6%, o Facebook saiu deste grupo, depois de fazer parte dele por cinco anos.

Baseando-se em dados holísticos financeiros desenvolvidos por especialistas da empresa, em parceira com dados (relatórios anuais) fornecidos pela Thomson Reuters, a avaliação considerou três componentes-chave:

  • análise do desempenho financeiro dos produtos ou serviços de marca;
  • papel que a marca desempenha nas decisões de compra;
  • força competitiva da marca.

O setor que mais cresce é o da Tecnologia

No gráfico divulgado pela Interbrand o destaque de crescimento ficou com setor de tecnologia que alavancou absurdamente. O investimento, de cerca de 731, 561 $m, foi um record.


Destaque para expansão nas empresas Apple, Google, Microsoft, Samsung, Facebook, Intel que foram os melhores colocados

Cultura é estratégia, estratégia é cultura

Através desses resultados podemos ter uma compreensão profunda do impacto que uma marca forte tem nos principais grupos de STAKEHOLDERS que influenciam o crescimento de seus negócios, ou seja, clientes (atuais e potenciais), funcionários e investidores.

Marcas fortes influenciam a escolha do cliente e criam lealdade/ atração / retenção e ainda motivam seus talentos. Em suma, asmarcas que mais crescem também estão melhorando a confiança do consumidor

No relatório da Interbrand’s Best Global Brands 2018 outro insight importante voltou-se para a necessidade de evoluir à medida em que as expectativas dos clientes crescem/alteram e caminhar em compasso com o avanço tecnológicos e com as novas plataformas digitais de comunicação.

Como diminuir as propagandas do seu computador

Saiba não ser bombardeado por propagandas sobre serviços e produtos, veja o passo a passo.

Provavelmente você está sendo perseguido por ofertas e propagandas relacionadas a algum produto ou serviço que já pesquisou na internet e isso acontece por causa dos cookies tecnológicos.

Cookie é um pequeno volume de dados enviados de um site e armazenados no navegador do usuário enquanto o usuário está navegando nesse site – por Josh Wes, Analytics Demystified

Porque você recebe tantas propagandas

Os sites, geralmente, armazenam somente suas informações básicas como, por exemplo, endereços IP e preferências de idiomas mas, existem portais como o Gmail e o Hotmail que armazenam nomes de usuários e senhas de e-mail – isto também fazem parte dos cookies.

Exemplo:
Digamos também que você visitou um website como o do Sebrae em busca de uma nova especialização e também assistiu um vídeo no youtube sobre tráfego em sites – em seguida você acessa o Facebook e vê isso:

Isso acontece porque essa joça inteligente “observa” suas preferências e começa a oferecer os produtos em outras plataformas também. É válido ressaltar que isso só acontece quando você está usando todas as plataformas no mesmo navegador mas, como as pessoas tendem a usar mais os aplicativos móveis, essa tendência de remarketing deve ficar ultrapassada em 2019 (explicarei isso em outro artigo, em breve).

Às vezes isso não é um problemão mas, é sempre bom limpar e reiniciar o cookie, né? (rs)

Como limpar os dados de navegação do computador

Google Chrome: 
1.  Clique no botão de configuração (botão dos três tracinhos no canto superior direito) na barra de ferramentas do navegador; 2. Selecione Ferramentas;
3. Selecione Limpar dados de navegação;
4. Na caixa de diálogo exibida, marque as caixas de seleção dos tipos de informações que deseja remover;
5. Use o menu na parte superior para selecionar a quantidade de dados que deseja excluir. Selecione o início do tempo para excluir tudo;
6. Clique em Limpar dados de navegação.

Firefox: 
1.Clique no menu Ferramentas.
2. Selecione Limpar histórico recente.
3. Em “Limpar este período”, selecione Tudo’.
4. Marque a caixa de seleção “Cache”. Caso essa opção esteja sendo visualizada, clique em Detalhes.
5. Clique em Limpar agora.

Opera: 
1. Clique em Editar na barra de menus do Opera;
2. Clique em Preferências no menu Arquivo;
3. Clique no menu Histórico e cache;
4. Clique em Cache;
5. Clique em OK para fechar o menu Preferências;
6. Consulte a página de suporte do Opera sobre armazenamento em cache na Web para obter informações mais detalhadas.

IMPORTANTE: antes disso, certifique-se de anotar todos os usuários e senhas de e-mails, mídias sociais e outras plataformas que utiliza, isto porque, não haverá preenchimento automático no primeiro login.

Saiba também como funciona a inteligência de autocomplementar do Google https://bit.ly/2AOYCK3.

FlyCroTugs, micros robôs voadores que interagem com o mundo

Pesando apenas 100 gramas os micros robôs realizam tarefas extraordinárias e podem até
remover detritos em zonas de desastre e salvar pessoas. Saiba mais …

Nessa semana de luto para os admiradores dos HQs em decorrência da morte do glorioso Stan Lee – quadrinista criador dos personagens mais incríveis da Marvel dentre eles o Iron Man – uma notícia parou o mundo robótico e fez condescende as criações outrora futurísticas (meados de 1960), mas tecnologicamente visionárias de Lee.

Muito além dos exoesqueletos do Iron Man, que são enormes e pesam cerca de 92 quilos, os minúsculos drones chamados de FlyCroTugs pesam apenas 100 gramas e cabem na palma da sua mão. Incrivelmente, eles aguentam e carregam grandes cargas, possuem uma alto grau de mobilidade e garras extremamente poderosas.

Toma essa Tony Stark! ^_^

Os micros veículos aéreos (MAVs) foram inspirados nas habilidades das vespas e aguentam até 40 vezes seu próprio peso corporal, também são equipados com microspines que são os adesivos baseados nos pés das lagartixas e que, por isso, se aderem aos mais variados tipos de superfícies.

No artigo publicado na Revista Science Robotics, por Matthew Estrada da Universidade de Stanford, explica que eles ainda são adequados apenas para operações breves e de curto alcance. No entanto, graças ao seu jeito de navegar em pequenos espaços, há uma ampla gama de aplicações.

“Combinar as forças aerodinâmicas de nosso veículo aéreo junto com as forças de interação que geramos com os mecanismos de apego (garras) resultou em algo que era muito móvel, muito forte e micro também” ressaltou Matthew à News Stanford.

POSSÍVEIS APLICAÇÕES

Em um futuro próximo, os robôs podem ser usados para:

  • busca e salvamento de pessoas;
  • realizar tarefas remotamente como, por exemplo, fechar uma válvula ou abrir uma porta;
  • remover detritos em zonas de desastre;

Quando treinados e agrupados eles cooperam entre si, veja os detalhes no vídeo publicado pela Stanford.

Os FlyCroTugs foram desenvolvido nos laboratórios de Mark Cutkosky, Escola de Engenharia da Universidade de Stanford, e École Polytechnique Fédérale de Lausanne na Suíça.

Incrível, não é?

Como diminuir os ruídos na era 4.0

99% das corporações sofrem com ruídos nas informações que muitas vezes acontecem por falta de estruturas básicas. Veja quais são os novos modelos de negócio que pretendem otimizar processos e alinhar informações.

No Summit do Google Cloud, realizado no dia (05.12.18) , Rafa Muñoz, head professional services da plataforma, enfatizou que um dos principais problemas das corporações – seja ela grande ou pequena – são os ruídos nas informações e que cerca de 99% das vezes elas não chegam de maneira estruturada.

Além disso, um estudo do Cloud mostrou também que os funcionários das empresas passam, em média, 8 horas por semana buscando informações passadas por e-mail, por exemplo.

Os ruídos das informações acontecem pela falta de estrutura básica e de creary simple que, por si, engloba a inserção de uma tecnologia otimizada e no treinamento operante dessa tecnologia/ferramenta.

Assim, quando se trata de um set-up da comunicação é preciso pensar, prioritariamente em: – Isonomia da informação; – Segurança de dados; – Portais de acesso; – Entrega do conteúdo; – Ferramentas colaborativas e interação; – Acesso remoto; – Experiência de uso;

Para tanto é preciso REIMAGINAR como se faz comunicação e marketing nos dias atuais, Daiane Chaleff, product manager do G Suite, explicou: –

“A infraestrutura é importante para fazer rodar o seu negócio e para isso é preciso realizar um background tecnológico grande, tão grande quanto a habilidade de emponderar as suas pessoas e suas ideias”.

Para hads-on de comunicação acontecer devemos considerar:

  • 1) utilizar plataformas efetivas e integradas;
  • 2) maximizar o desempenho dos trabalhos;
  • 3) melhorar a vida dos colaboradores;
  • 4) ampliar serviços
  • 5) otimizar tempo e processos.

Assim como os dados dos clientes, o investimento em serviços que propõe estruturar, integrar e alinhar as informações nas empresas, assim como, a obtenção de serviços especializados são primordiais, valem mais que petróleo, para ingressar na era da indústria 4.0 .

Você sabe o que é Indústria 4.0?

Imagine um cenário de supercomputação onipresente e móvel, robôs inteligentes, carros autônomos, neurônios artificiais e edição genética – quando imaginamos a fusão do mundo físico, digital e biológico logo pensamos em filmes de ficção científica ou em uma propaganda marketing de alguma fábrica japonesa, não é?

Pois então, esse cenário incrível nada mais é do que a INDÚSTRIA 4.0, uma revolução industrial que já está à nossa volta e vem acontecendo em uma velocidade exponencial, aliás, no Brasil (infelizmente) nem tanto assim.

Esse novo conceito é um expoente que uniu a automação com a informatização na indústria e maximizou a integralidade entre máquinas e seres humanos – por isso, os processos de produção ficaram mais eficientes, autônomos e customizáveis.

Toda essa integração foi possível porque houveram significativas inovações tecnológicas na última década nos campos de automação, controle e tecnologia da informação. Essa evolução ocorreu, principalmente, em Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet e dos Serviços. Isso significa – em pormenores – que as máquinas se tornaram um suprassumo estratégico para a produtividade industrial.

A Indústria 4.0, termo inserido em meados de 2011 por Siegfried Dais (Robert Bosch GmbH) e Kagermann (acatech), se baseia na criação de uma rede social onde as máquinas podem: comunicar-se umas com as outras – Internet of Things (IoT); comunicar-se com as pessoas – Internet of People (IoP);comunicar-se umas com as outras máquinas e com seus fabricantes, criando o sistema de produção, Cyber-Física (CPPS).

“Esses sistemas cyber-físicos compreendem máquinas inteligentes, sistemas de armazenamento e instalações de produção capazes de trocar informações de forma autônoma, desencadeando ações e controlando umas às outras de forma independente. Isso facilita melhorias fundamentais nos processos industriais envolvidos na fabricação, engenharia, uso de material e cadeia de suprimentos e gerenciamento do ciclo de vida.” – trecho do relatório Industrie 4.0 (H. Kagermann).

FÁBRICAS INTELIGENTES

A quarta revolução industrial criou um novo modelo de negócio e economia, para Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, esse novo modelo desafiará até as nossas ideais sobre o que significa ser humano. Além de obter um grande potencial para conectar bilhões de pessoas à Web, as fábricas inteligentes fornecem:

  • Melhorias drásticas na eficiência de empresas e organizações;
  • Integração do mundo real em um mundo virtual;
  • Informações previas sobre necessidades de manutenção e desempenho;
  • Menos prejuízos e falhas, mais lucro em cima do produto final;
  • Identificação de padrões e insights que seriam impossíveis para um ser humano em um período de tempo razoável;
  • Oportunidade para que os fabricantes otimizem suas operações com rapidez, eficiência e foco;
  • Regeneração do ambiente natural através de uma melhor gestão de ativos, desfazendo todos os danos ocorridos pelas revoluções industriais anteriores.
  • Menor consumo de energia. Segundo o levantamento da Agência para o Desenvolvimento da Indústria no Brasil (ABDI), a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.

INSERÇÕES PRÁTICAS NA INDÚSTRIA

De acordo com a pesquisa do Instituto de Transformação Digital da Capgemini, a expectativa dos produtores é de que os investimentos em fábricas inteligentes sejam responsáveis por um aumento de 27% de produtividade nos próximos cinco anos, o que deve adicionar $500 bilhões à economia global.

Vejamos alguns exemplos de FÁBRICAS INTELIGENTES:

Equipamentos e veículos autônomos: Existem estaleiros que estão utilizando guindastes e caminhões autônomos para agilizar as operações.

Robôs: Desde a escolha de produtos em um depósito até o preparo para o envio, os robôs autônomos oferecerem suporte rápido e seguro aos fabricantes. Veja os robôs movimentam mercadorias em torno dos armazéns da Amazon.

Internet das Coisas: dispositivos conectados ajudam nas operações internas da Koenig & Bauer que otimizam a conexão entre equipamentos/operações e seres humanos.

Nuvem: Até 2021, a Natura planeja a migração de todas as suas soluções on premise para a nuvem. O SAP Cloud Platform foi sua escolha estratégica. Agora eles podem, por exemplo, rastrear pedidos e saber sua respectiva localização por geoprocessamento, o que auxilia seus consultores e seus consumidores.

Virtualização na saúde: O Portal de Telemedicina solucionou um dos maiores problemas na saúde no Brasil, o acesso restrito. Por meio de visitas virtuais em clínicas e hospitais em todo o país, o profissionais avaliam exames remotamente e em tempo real.

TECNOLOGIAS ALIADAS QUE PERMITEM A EXPANSÃO DO 4.0

As principais tecnologias que permitem a fusão dos mundos físico, digital e biológico são a Manufatura Aditiva, a IA, a IoT, a Biologia Sintética e os Sistemas Cyber-Físicos mas,existem outras tecnológicas primordiais, são elas:

  • Redes de comunicação – protocolos de comunicação usados para supervisionar e gerenciar processos por meio de uma veloz e precisa troca de informações entre sensores, computadores e máquinas, por exemplo.
  • Cloud Computing – aplicativos e dados compartilhados entre diferentes localidades e sistemas, a computação em nuvem fornece uma grande redução de custo, tempo e eficiência.
  • Big Data – estruturas de dados muito extensas e complexas que utilizam novas abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações.
  • Data Mining – mineração de dados é a prática de examinar dados que já foram coletados utilizando diversos tipos de algoritmos a fim de gerar novas informações e encontrar padrões.
  • Machine Learning – aprendizagem de máquina é um sistema capaz de analisar uma grande quantidade de dados por meio de métodos estatísticos específicos, além de usar uma variedade de algoritmos para encontrar padrões no banco de dados. Com base nesses padrões, consegue fazer determinações ou predições.
  • Virtualização: monitoramento remoto dos processos de produção, a fim de evitar eventuais falhas e tornar a rede de produção mais eficiente. A virtualização dos processos industriais permite a rápida tomada de decisão através de simulação computacional utilizando dados reais coletados em tempo real.
  • Realidade aumentada – sistemas baseados nesta tecnologia executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar instruções de reparação por meio de dispositivos móveis.
  • Digital Twins – gêmeos digitais representam uma cópia virtualizada de processos reais, ou seja, ao mesmo tempo em que um novo produto é desenvolvido no plano físico, sua criação é emulada de forma digital em todos os seus aspectos.
  • SOA – Service Oriented Architecture, disponibiliza as funcionalidades de um sistema como um serviço, para que sejam compartilhadas e reutilizadas entre as aplicações. Seu principal objetivo é ser mais flexível em atender às necessidades do mercado.
  • OPC-UA – Open Platform Communications Unified Architecture, protocolo para comunicação industrial, mecanismo muito flexível e sofisticado usado em dispositivos cliente (Client devices) para encontrar e identificar dispositivos Servidor (Server devices).
  • RFID – Radio-Frequency IDentification é o termo genérico para as tecnologias que utilizam a frequência de rádio para captura de dados.
  • Cibersegurança – Proteção dos ativos de informação, por meio do tratamento de ameaças que põem em risco a informação que é processada, armazenada e transportada pelos sistemas de informação que estão interligados. Veja detalhamento da Palo Alto Networks.

32% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO SABEM SOBRE O TEMA

Embora o Brasil tenha ganhado cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) deste ano, subindo do 69º para o 64º lugar em um ranking de 126 países, o avanço não coloca o país na liderança da inovação na América Latina, que segue com o Chile na primeira posição regional. Os principais tópicos avaliados pelo IGI envolvem o crescimento da produtividade, investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), educação, exportações de produtos de alta tecnologia.

Pesquisa mostra que 32% das empresas não ouviram falar do tema – segundo dados divulgados neste ano pela Fiesp em parceria com o Senai-SP e que foi realizada com 227 empresas, sendo 55% pequenas, 30% médias e 15% grandes.

Para as 68%, ou 154 empresas, que já ouviram falar em Industria 4.0, os principais resultados da pesquisa foram: – 90% concordam que a Indústria 4.0 “aumentará a produtividade” e que “é uma oportunidade ao invés de um risco”; – 67% esperam sentir um impacto mediano com a implementação da Indústria 4.0; – 30% estão “muito otimistas” quanto à implementação da Indústria 4.0 na própria empresa, e apenas 17% estão “muito otimistas” quanto a essa implementação no setor de atuação da empresa. – 5% se sentem “muito preparadas” para enfrentar os desafios da Indústria 4.0, enquanto 23% se sentem “nem um pouco preparadas”.

Como observamos, o baixo conhecimento sobre as tecnologias digitais e seus benefícios ressalta a necessidade de um esforço maior para disseminação do tema, isto porque, a vasta oferta de tecnologias no escopo da Indústria 4.0 dificulta esta identificação. Outro fator problemático identificado são os complexos modos de funcionamento do 4.0 porque exigem elevado grau de conhecimento para empregar as tecnologias de forma eficiente.

Embora o Brasil já tenha criado (2014) um certo “Plano Nacional de Comunicação M2M e Internet das Coisas”, composta por uma gama de associações e Ministérios, e elaborado o Plano de ação para Indústria 4.0 (que pelo visto não emplacou), o Brasil – como observamos – ainda nem engatinha perante a QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

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